Lisboa - Portugal - Parte 3

          O segundo dia amanheceu com tempo fechado, mas nem ele foi capaz de tirar nosso animo para ir sacolejar pela cidade!

       Devido à chuva e a tudo que eu queria ver (porque o marido já conhecia grande parte) optamos por pegar um ônibus Hop on Hop off, que é daqueles com teto parte aberto e parte fechada.
          Fizemos um percurso bom, pois como já tínhamos visto a área que cobria a Praça do Comércio e o Castelo fomos para o outro lado, pela Avenida da Liberdade e aproveitando para ouvir um pouco da história em “português de portugal” (sintam o sotaque!). Passamos pela Praça do Marques de Pombal(foto abaixo ;/ qualidade não deu muito certo por causa da chuva e do ônibus andando kkk), pela Alameda Cardeal Cerejeira e seguimos sentido a Torre de Belém, descendo na Avenida Brasília.


          A Torre de Belém foi construída entre 1514 e 1520, em posição estratégica, na margem norte do rio Tejo, para defesa de Lisboa, do reinado de D. Manuel I. É uma referência cultural e em 1983, foi classificada pela UNESCO como "Patrimônio Cultural de toda a Humanidade".



          Nós compramos o ingresso para entrar na Torre na hora, como o dia estava fechado não tinha muita gente, mas você pode optar por comprar pelo http://grupodicas.rgi.ticketbar.eu/pt/home/


       Depois do passeio pela torre, que foi demais, fomos andando até o Padrão dos Descobrimentos que é E-N-O-R-M-E (considerando que vimos antes da Torre Eifel).
           O Padrão dos Descobrimentos tem 56 metros de altura , 20 metros de largura e  46 metros de comprimento. Tiramos fotos de longe, porque perto é muito difícil conseguir focalizar inteiro.


O Padrão dos Descobrimentos:
                                                 “evoca a expansão ultramarina portuguesa, sintetiza um passado glorioso e simboliza a grandeza da obra do Infante D. Henrique, o impulsionador das descobertas.
Uma caravela estilizada faz-se ao mar, levando à proa o Infante D. Henrique e alguns dos protagonistas da gesta ultramarina e da cultura da época, navegadores, cartógrafos, guerreiros, colonizadores, evangelizadores, cronistas e artistas, são retratados com os símbolos que os individualizam.
Um mastro estilizado, com orientação Norte – Sul, tem em cada uma das faces dois escudos portugueses, com cinco quinas, envolvidos por faixa com 12 castelos e ao centro várias flores-de-lis. Ao mastro adoçam-se, em cada face, três estruturas triangulares, curvas, dando a ilusão de velas enfunadas pelo vento. A face norte é formada por dois gigantes de cantaria, onde se vêem inscrições em letras metálicas: no lado esquerdo, sobre uma âncora: AO INFANTE D. HENRIQUE E AOS PORTUGUESES QUE DESCOBRIRAM OS CAMINHOS DO MAR; o lado oposto, sobre uma coroa de louros: NO V CENTENÁRIO DO INFANTE D. HENRIQUE 1460 – 1960.
Ao centro um lanço de nove degraus dá acesso a um átrio com vista para toda a zona que circunda o Padrão. Um segundo lanço de cinco escadas, um portal com arco de volta perfeita e uma moldura formada pelas aduelas, dá acesso ao interior do monumento.
O Monumento é ladeado por duas esferas armilares em metal, sobre duas plataformas paralelepipédicas." 
Fonte: http://www.padraodosdescobrimentos.pt/pt/monumento/


          Logo em frente ao Padrão dos descobrimentos tem uma Rosa dos Ventos no chão, tem 50 metros de diâmetro. Datas, naus e caravelas marcam as principais rotas da expansão portuguesa, entre os séculos XV e XVI. O fundo é constituído por ondas “mar largo”, motivo emblemático da calçada portuguesa. Desenhada no atelier do arquiteto Luís Cristino da Silva, foi oferecida pela República da África do Sul, país que se associou às comemorações em homenagem ao Infante. Foi inaugurada em 5 de Agosto de 1960.

           E olha, tem quando eles “descobriram” o Brasil o/



          Para chegar no Jardim da Praça do Império, é preciso passar por baixo da rua. Tem um chafariz enorme bem no meio, e é linda! Foi construída em 1940 por causa da Grande Exposição do Mundo Português.


          Tão lindo quanto o jardim, atrás dele tem o Mosteiro dos Jerônimos, o ticket para entrar é EUR 10,00, nós compramos na hora e foi bem tranquilo, não tinha muita fila. Mas primeiro tiramos várias fotos fora, porque toda a arquitetura interna e externa é linda!



          Veja mais sobre os Mosteiros dos Jerônimos aqui!

          Continuando nosso passeio J

     Depois do lindíssimo passeio no Mosteiro estávamos com muiiita fome, então aproveitamos para ir no Famosíssimo Pastel de Belém! Tinha uma fila enorme e tivemos que esperar um tempinho, mas com certeza valeu a pena, é interessante porque a fachada é pequena, mas quando você entra parece um labirinto cheio de antessalas para lanche, almoço etc.

          O endereço é:  Rua de Belém nº 84 a 92, 1300 – 085 Lisboa Portugal
Horário de funcionamento: Aberto todos os dias de 1 de outubro a 30 de junho das 08:00 a 23:00*; de 1 julho a 30 de setembro das 08:00 a 24:00.
*Nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1 de janeiro, encerra às 19h.


Curiosidade: O Pastel de Belém é considerado uma das 7 Maravilhas Gastronômicas J e é serio com certeza esse é o melhor, comemos outros durante a viagem e inclusive no aeroporto tinha uma caixinha, tipo combo, que vinha com seis unidades, o sabor não tem comparação com o Original!

          Depois disso, pudemos subir de novo no onibuzinho, e o chuvisco até que deu uma trégua e demos sequencia no nosso passeio passando pelo Cais  Sodré, continuando pela Av. Infante Dom Henrique, passando em frente ao Museu do Fado, pela Santa Apolonia que falei no Lisboa-Portugal-Parte 1.

       Descemos no Jardim da Agua e seguimos para o Oceanário de Lisboa, também compramos os tickets na hora EUR 15,30, se tu comprar pelo site: https://www.oceanario.pt/visita/bilhetes/ , tem 10% de desconto o/



Horário de Funcionamento é das 10h às 19h, porém a última entrada às 18h.   Horário de verão: das 10h às 20h (última entrada às 19h), a partir de 26 de março.
Veja mais em: https://www.oceanario.pt/
       Aproveitamos bastante esse passeio, é muito lindo e organizado dentro do Oceanário.

            Saindo de lá passamos pela Praça das Nações, ela foi construída para Exposição Mundial de 1998, a Expo 98. Na praça estão as bandeiras de todos os países que participaram da Expo 98, inclusive a do Brasil.



          Tem um teleférico bem legal que faz um trecho de 1km e meio sob a ponte Vasco da Gama, leva em torno de 10 minutos o percurso, como estávamos meio cansados e ainda tínhamos combinado com nosso anfitrião uma saidinha a noite, decidimos não estender o passeio e voltamos pela estação Vasco da Gama, que fica em frente do Shopping Vasco da Gama.

          Algo que me chamou atenção foram dois prédios em formato de caravelas, dá uma olhada:

          Chegando em casa tomamos um bainho e saímos para jantar em uma hamburgueria, olha que deli:



          Depois subimos à pé para o Bairro Alto, mas pensa em um lugar agitado, cheio de gente, bar, falando tudo quanto é língua! Uma diversão só!  Ficamos um tempinho lá e terminamos em um outro bareco super dez! Fica em um “colégio” antigo, com direito a ginásio e tudo mais J foi no mínimo diferente essa visita kkk





          Na manhã do terceiro dia já tínhamos voo marcado para Paris logo cedo!




          Minha opinião sobre Lisboa: apesar de ser uma cidade antiga, com bastante história é ao mesmo tempo viva e jovem! Com bastante opções de passeios históricos, mas também com bastante vida noturna! Se tiver oportunidade de ir até lá, não desperdice!  :)


          Continue nos acompanhando, por aqui> Paris

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