Pompéia - Casa de Fauno




A Casa do Fauno (em italiano: Casa del Fauno) é o nome pelo qual ficaram conhecidas as ruínas da casa construída durante o século II a.C. como uma das maiores e mais impressionantes casas romanas em Pompeia, na Itália, e alberga algumas impressionantes obras de arte. É uma das mais luxuosas casas aristocráticas da República Romana, e reflete este período melhor do que qualquer outra evidência arqueológica encontrada na própria Roma.
Foi erguida no segundo século antes de Cristo, durante o período Sâmnio (200 - 80 a.C.).

O lugar recebeu este nome por causa de uma estátua de bronze que representa um fauno dançarino localizada, originalmente, na lateral do implúvio (era uma espécie de tanque retangular com fundo plano usado para recolher água da chuva que se encontrava no vestíbulo das casas (em latim: domus) dos antigos gregos, etruscos e romanos), espécie de tanque para juntar as águas pluviais; foi, entretanto, movida para o centro, como se pode ver na figura. Fauno era uma figura da mitologia que os romanos associaram a Pã e aos sátiros, ou ainda aos seguidores selvagens do deus grego do vinho e da agricultura, Dionísio.




**A água da chuva que entrava no domus através do complúvio (compluvium, uma abertura central no teto por onde entrava também a luz natural que iluminava todas as divisões adjacentes) escorria para o implúvio, situado cerca de 30 cm abaixo do nível do solo e que frequentemente estava ligado a um tanque onde se armazenava o excesso de água, o qual podia ser quando fosse necessário. Esse tanque tinha também a função de regular a temperatura em períodos de muito calor.

Os implúvios dos domus romanos, que normalmente pertenciam a famílias patrícias (nobres), eram por vezes construídos em mármore e decorados com pequenas estátuas.

O Impluvium é uma rasa bacia de mármore, ricamente esculpida e decorada com figuras em relevo. Era destinado à coleta da chuva que caia pelo Compluvium. As colunas de suporte eram feitas de mármore ou cara madeira. Entre esses pilares, ao longo das paredes, estátuas e outras obras eram colocadas. Junto ao impluvium, quase sempre havia um chafariz de mármore.

O Compluvium era uma pequena abertura no telhado, feito para permitir a entrada de luz natural em todos os cômodos da casa.

Os arqueólogos descobriram uma inscrição contendo o cognome Saturnino, sugerindo que a habitação pertencia a uma importante gens, ou clã, Sátria; um anel contendo o sobrenome Cassius também foi encontrado, sugerindo que alguém da família Cássios havia se casado com a do gens Sátria, ou morado na Casa do Fauno.

FONTE: https://thearcheology.wordpress.com/2010/06/14/326/

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